sexta-feira, 28 de março de 2008

IKEA: ENLOUQUEÇA VOÇÊ MESMO...


Estava eu sossegada a começar a escrever um post sobre as noites de Lisboa, quando de repente recebo um mail bastante engraçado de um senhor que por sua vez também é bastante engraçado. De maneiras que.. nisto... apago todo o meu post... e toma lá copy paste do mail.. porque axo que é necessário fazer algum tipo de concorrência à daniela, e penso que nada melhor que o próprio Ricardo Araújo Pereira em pessoa....


Assim me despeço , e boa leitura a todos!


"IKEA: ENLOUQUEÇA VOCÊ MESMO...


Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros
Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se «Iqueia» ou «I quê à»? E é «o» IKEA ou «a» IKEA»? São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no «I quê à», quando, para eles, é evidente que estou na «Iqueia».
As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros. Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.
É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada.
Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece--me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno.
Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber."

quinta-feira, 27 de março de 2008

Já chega de Rodriguinho!


É verdade, venho por este meio avisar toda a gente desta casa, que a história do "Rodriguinho" acabou oficialmente!


Farta de ser tratada como menino!

Farta de parecer um puto!

Farta de ser chamada por nome masculino!

Farta de ouvir "o" em vez de "a"!

Farta de ser um "filho"!

Farta de ser tratada como uma criança!

Farta de ser maltratada pelos "pais"!


BASTA!!


Por isso, aviso já certas e determinadas pessoas que gostam muito destas "brincadeirinhas" de crianças, que se as palavras "rodriguinho" "rodrigo" "filho" etc, forem proferidas nesta casa mais alguma vez, tanto na minha presença como na minha ausência (sim, porque já tenho uma equipa de espiões), alguma coisa vai correr mal! e sim, isto é uma ameaça!!


Desta forma, e a não esquecer, a partir de agora é Sofia e apenas Sofia! Se não as consequências vão começar aparecer MUUAAAHHHHH


P.S.- Espero ter sido bastante clara....

P.S.1 - O MEU NOME É SOFIA!

P.S. 2 -Daniela, viste o meu recado por cima do lava loiça? =P

P.S. 3 - Maria larga - me as ancas!

P.S. 4 - Esta toalha é de quem? e Esta? e esta? e esta? e esta?

P.S. 5 - Almondegas com molho bechamenl caseiro!

P.S. 6 - Não há.


Sem outro assunto neste momento disponivel no meu pequeno cérebro (sim avaliar pelo post acho que dá para perceber isso..), despeço-me com um bem haja a todos!


P.S. 7 - Afinal há um p.s.6 - Ohhh tão fofinhaaaa

sábado, 22 de março de 2008

Boa Páscoa para todos

Desde já quero desejar uma boa e santa Páscoa para todos os meus colegas csemistas, tanto aqueles que partilham este "cubico" comigo, como para aqueles que fazem parte dessa família csemista e que estão nessa linda terra que se chama LEIRIA.

Como esta época significa bastante para mim e para muitos que acreditam, apenas quero partilhar algumas coisas que me percorrem o pensamento.
Encontro-me à precisamente 21 dias nesta linda cidade de lisboa sem ter voltado a casa para ver aqueles de quem mais gosto e já começo a sentir um pouco de saudades...
Nos últimos dois anos, por esta altura, encontrava-me no lugar mais bonito do mundo. Todos sabem que falo de Taizé. Não é o local mais bonito em termos de beleza física, mas em beleza sentimental não há nenhum sítio no mundo em que me sinta tão tranquilo e feliz. Em Taizé a palavra que se ouve mais no ar (para alem da palavra de deus), é a palavra amizade, partilha, cumplicidade. Em Taizé somos todos iguais e vivemos na maior simplicidade e harmonia, todos sorriem numa simples troca de olhares...enfim, é um lugar mágico no qual eu penso todos os dias.

Por isto, gostaria de desejar uma boa Páscoa para todos e que lhe possam dar um significado especial...eu dou...mas neste momento não tenho ninguem para partilhar isso, por isso partilho convosco.

Ps: pode parecer lamechas, mas sinto-me bem comigo mesmo por desabafar convosco

beijos e abraços...osto

quarta-feira, 19 de março de 2008

Começou agora a novela DUAS CARAS - atingiu-se o auge neste apartamento

7 á mesa! É Mentira...raramente nos sentamos os 7 á mesa seja para o que for, jantar, conversar, fumar, beber...e quem é que falta sempre?

Como diria a minha avó, isto anda tudo numa FONA! Levantamo-nos todos por volta das 8H, à excepção do Ostogio que tem um horário (16H-23H) condizente com o tipo de pessoa que é, digamos que, não dá descanso ás bolas. Passa a manhã a ressonar como uma lontra, passa a tarde no record e quando chega a casa começa
com o ritual esquerdo, direito, esquerdo, direito...passadas umas horas levanta-se para ir buscar o Halibut.

A rotina é simples, saímos de casa a correr para apanharmos aquela coisa que anda sobre carris dentro de um túnel e passados uns minutos chegamos ao local de estágio. Sentamo-nos, ligamos o computador, olhamos para a esquerda, olhamos para a direita, voltamos a olhar para a esquerda, levamos a mão á boca para bocejar-mos, sentamo-nos melhor na cadeira porque já estamos quase deitados no chão...bem, tudo isto se vai repetindo vezes sem conta durante a manhã. Sim também vão existindo uns trabalhitos aqui e ali, existem dias mais preenchidos outros nem tanto (falo por mim).

Chegada a hora de almoço, existem três hipóteses. Primeira, e mais utilizada, almoçar dentro de um taparwer a estoirar de comida, segunda, ir comprar qualquer coisa ao pingo doce e almoçar na copa da empresa, terceira, gastar cerca de 8 euros num parto mal parido e ser servido por uma senhora que nos chama de meninos, enquanto trata as pessoas do lado por doutor ou engenheiro.

A chegada a casa está prevista entre as 19h e 23h30. Uns sentam-se no sofá ainda com o cheiro a Halibut, outros fazem o jantar e os mais espertos tomam logo duche para poderem dormir mais uns segundos na manhã seguinte.

Discutem-se opiniões, trocam-se impressões dos estágios, cravam-se uns cigarros, vê-se umas novelas, chega o Ostogio assado e de pernas abertas, e mais tarde, existe a já famosa guerra pelo taparwer. Consiste em conseguir armazenar a maior quantidade de comida dentro de uma caixa com tampa, que ainda cheira ao almoço do dia anterior.
Digno de entrar para o livro dos recordes. Maria Peixe ocupa neste momento um honroso primeiro lugar.

A última acção do dia surge quando o Rodriguinho fica com sono. É preciso deitá-lo, dar-lhe a bomba para não acordar os pais com tosse durante a noite e metê-lo a ver um filme para adormecer, mais ou menos o que acontecia há alguns anos atrás quando nós víamos o vitinho.

Bem, a guerra dos taparwer´s terminou, há comida para todos e aparentemente não há feridos, posso ir deitar-me descansado.

Ahhh, esqueci-me de vos informar, aquela coisa que anda sobre carris dentro de um túnel, anda a gasóleo, como me respondeu um dos 7 um dia de estes, intrigado com a minha pergunta.

Boas Noites


sexta-feira, 14 de março de 2008

BBC vida de estagiário

Poix é meus amigos....é tudo mt bonito o que se escreve neste blogue...mas será que é a realidade?

Longe disso.....EU.. Daniela Vieira (criadora da lendária reportagem sobre o Reino de Deus e a sua ligação com a Regressão espiritual) venho repor a verdade!!

Depois de diversas pesquisas documentais...experimentações diárias...horas e horas a fio gastas a tentar desvendar toda a verdade sobre a vida de um estagiário, eis que me vejo no ceio deles. Estagiário é sinónimo de bipolarismo periódico. Esta fase desenvolve-se apenas durante três meses na vida de um estudante. Neste período, emerge por todo o mundo uma nova espécie, no entanto, estudos apresentam que estas criaturas foram outrora pessoas normais mas que a mudança de habitat desperta nelas comportamentos Anti-Natura (como diz o meu pai), comportamentos menopausicos e ancestrais. A minha convivência com seis destes seres tem sido mt útil, pois, permitiu-me observar de perto e com rigor, todo o processo de transição de pessoa para estagiário, permitiu-me compreender também, como comunicam, como ceiam, os seus hábitos, os seus rituais de acasalamento....

1ºdia de estágio:
- O ser chega a casa eufórico com o seu crescimento pessoal e deslumbrado com o facto de ter passado o dia a carregar no play e no stop, de uma maquina gigantesca com aspecto de ser importante. A adrenalina da criatura eleva, produzindo uma ligeira histéricidade que o faz falar sobre o mesmo assunto horas e horas a fio. Quando se verifica neste estado, o ser deve ser imediatamente cortado para trás, ou seja, existem duas maneiras de lidar com a criatura, ou se desvia o olhar, ou tentamos alcançar o mais rapidamente possível os nossos aposentos, de maneira a não ferir susceptibilidades.Embora ansioso, o estagiário, no seu primeiro dia ainda demonstra mts comportamentos de um humano.

2ºdia de estágio:
- A criatura chega levemente esbaforida ao seu cubico (termo técnico para casulo) e procura apoio emocional em algo que o rodeie....o sofá. Neste acto denotam-se as primeiras reais transformações, a procura do sofá, é um dos hábitos diários destes seres. Outro hábito usual, que se desenvolve no segundo dia de estágio é o ritual dos taparwers.....as seis criaturas reúnem-se na cozinha de borta de caixinhas de plástico com tampas de cores exuberantes e repartem nestas as réstias do jantar (por vezes do almoço do dia anterior) à medida que invocam nomes de santos, tais como, sopinha de Sta. Teresinha, entre outros. É curioso apontar que estes seres são nomeadamente carnívoros, rejeitando qualquer tipo de pseudo-vegetarianismo que se tente implementar na tribo.

3ºdia de estágio:
- Ao terceiro dia de estágio, a criatura começa a apresentar fortes indícios de despessoalização. Esta despessoalização é acentuada particularmente quando começa a existir uma falha de comunicação entre membros da tribo, ou melhor, uma falha de linguagem. Este fenómeno denotou-se principalmente em dois elementos da tribo do sexo oposto. A ausência dos "ls" nos diálogos mais comuns da tribo caracteriza a disfunção de linguagem que se foi sentindo após o terceiro dia de estágio. As criaturas apagam da sua memória a simples existência da letra "l" que outrora picotaram na pré-primária e que verdade seja dita, é uma letra, que com o VIRAR do tempo se tornará imprescindível.

4ºdia de estágio:
- É difícil de controlar os estagiários. Ao quarto dia de estágio, a sanidade das criaturas encontra-se "adecaindo". Verificou-se em vários dos elementos da tribo a criação de amigos imaginários, tais como "Suzarte" e "Rodriguinho". Tentei comunicar com um membro da tribo para poder estudar melhor este sintoma, o qual balbuciou algo como, "contrato" e "bewiches", mas outra vez a falta de utilização da letra "l" assustou-me de tal forma que foi de todo impossível prosseguir o trabalho. Acho que estou a ficar afectada, a convivência com estes seres está a despoltar em mim sintomas estranhos, como o questionamento da minha orientação...pessoal.

5ºdia de estágio:
- Noto progressos na tribo...e n são mts...n são poucos...são bastantes. As criaturas habituaram-se à minha presença e acolheram-me como um deles, inclusive, consegui manter uma conversação de cinco segundos com um membro do sexo feminino, antes de adormecer. Ao quinto dia de estágio foi-me possível observar um ritual de acasalamento entre dois dos elementos da tribo. Este ritual consiste na escolha de um dos membros da tribo para desempenhar o papel de cria, assim que escolhido, a cria tem direito a pernoitar no quarto, com o macho e a fêmea envolvidos.

Novas novidades brevemente próximo post: relação estagiário-telenovelas Daniela Vieira, estagióloga da ESE

segunda-feira, 10 de março de 2008

Não há cá misturas!!


Pois é, há que separar bem as coisas... rapazes pra um lado, raparigas pro outro!! No entanto..enfim.. a Inês e o Jorge de vez em quando lá quebram as regras.... lol enfim...

a continuação do "cubico"...


Continuação...

Portanto aqui podemos ver a nossa salinha onde conversamos, jantamos, jogamos e vemos televisão, os sete! lol e os nossos quartos.. como podem ver o dos rapazes é sempre akela coisa desarrumada =P... e que por sua vez ainda está à espera de um beliche...

O "cubico" (como diz o óstogio...)


Aqui está a bela da nossa casinha... onde cabemos os 7 ... nem sabemos bem como.... =P
Por acaso até tem sido na boa.. até porque somos todos gente trabalhadora, e nunca estamos em casa, só mesmo pra jantar e quando não há horas extras!
Portanto em cima podemos ver a cozinha e a despensa, e em baixo a casa de banho.. a Inês está neste momento a dizer que até parece que trabalho numa imobiliária.. mas enfim... coitada.. não percebe nada da vida...
(to be continued...)

domingo, 9 de março de 2008

um dos 7...el recordista

boas pessoal...só vos kero deixar aki um pouco do k tem sido isto...

Isto de tarem 7 pessoas a viver ao mesmo tempo num pekeno cubico em pleno arêro tem muito k se lhe diga...até ver, não tenho nada a dizer. Se o pessoal continuar como está, não vai custar nada, e vamos, de certeza, ter muitas saudades...

No k me diz respeito...tenho um horário fixe...das 16 às 23...dá tempo pa tudo.lol...já simos uma vez po bairro alto...curti, mas não vos kero dizer como acabou a noite...nem me kero lembrar, aliás, nem me lembro muito bem.lol....no record akilo é brutal o pessoal é todo uma malha....deixam um gajo logo ávontade.

E Lisboa?...gosto disto...do movimento...das pessoas, dos sitios, das tradições...isto é fixe...axo k era capaz de me perder por cá....e as gajas?hui..lol

abraço....OSTO

A casa do " arêro"



Sete à mesa foi o nome escolhido para o nosso blogue.. porque? perguntam voçês.. e eu respondo: Porque somos sete, e costumamos comer os sete à mesa....isto dito assim... vá! Não tenho muito para dizer, fico à espera que os cérebros da casa escrevam qualquer coisa "inteligente"...ou que a Maria escreva algo deprimente... ou até mesmo a Daniela a dizer algo como "cá estamos...".... E pronto, é verdade e é assim... Queriam o blogue aqui o têm ! É uma life!